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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quanto custa uma vida?

Nessa época de "marolas" o Governo afirma com suas omissões que não está disposto a investir em SEGURANÇA PÚBLICA.Uma função estatal que muitas vezes corta a "própria carne" por motivos diversos, um deles é a falta de sensibilidade do Administrador para com os números crescentes da violência urbana e rural.Segundo ELE, custa caro comprar novas armas, investir em cursos de especialização, novas viaturas, contratar novos policiais, pagar salários dignos para com a função;dizem que somente com a melhoria do Serviço Público irão fazer grandes investimentos.Quando?Assim vamos levando essa humilhante situação do paradoxo governamental.O cidadão brasileiro acostumado a assistir tudo de camarote ainda não se deu conta o quanto ele é prejudicado nessa inocente brincadeira de cabo-de-guerra, cidadão esse que paga em dias os seus impostos, e quando chega a noite (ou mesmo de dia) deita-se no chão por motivos de disparos gratuitos de uma Guerrilha que já não teme a "mão do estado", um trabalhador que labora 4 meses para pagar com o seu suor as viagens de DEPUTADOS  e SENADORES, estes que trabalham 3 dias de 7,um pai de família que se encontrar um marginal armado e não tiver no bolso pelo menos R$ 2,00 deve urgentemente orar ao DEUS todo poderoso, pois segundo o Governo, a SEGURANÇA PÚBLICA tem preço e custa caro.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não sei se estarei em casa no meu aniversário...

A imagem já deveria nos dizer muito, mas o resultado aqui visto é só a ponta do problema.A falta de preparo, negligência do governo, diversos outros fatores poderiam ser citados, porém prefiro colocar nessas pequenas linhas a falta de valor que o cidadão brasileiro tem com os agentes de segurança pública, que saem de suas casas todos os dias não sabendo se voltam para a família.Um profissional,não raro, usa seu soldo pra se equipar, para pagar cursos técnicos de sua área que o ESTADO deveria lhe custear, um profissional que mesmo antes do devido processo legal, já está condenado por ser fardado...qual outro trabalhador brasileiro esconde seu uniforme de trabalho?Apesar de todos esses dilemas, tenho orgulho do que me tornei, minha profissão, do sorriso do cidadão de bem, que mesmo sem me conhecer, me oferece um bom dia ao me ver de serviço na VTR...a esperança de ver minha profissão valorizada é a mesma de ver a EDUCAÇÃO ocupando as pautas do LEGISLATIVO.Passo apertado com os meus compromissos financeiros, mas não me dobro ao "bico" e muito menos ao "serviço remunerado pra voluntários" , antes de qualquer coisa, sou ser humano também, acho que cada minuto com minha família são tão preciosos quanto minha vida, e seria muita idiotice de minha parte acreditar que o ESTADO, O POVO, O CIDADÃO  deste país sinta algo por mim.Amanha é meu aniversário, estou hoje de serviço, não sei se estarei em casa pra comemorar...

Abordagem Policial parte II

A linha que separa a legalidade e a ilegalidade é muito pequena, exigindo hoje do Agente Público um preparo muito maior que décadas passadas.A atenção na ação "estatal"se faz presente a todo momento, um pequeno deslize nos faz embarcar no ABUSO DE PODER, respondendo assim um PAD.A razão deve está sempre no comando de nossos movimentos neste tabuleiro que é o DIREITO.A Policia Militar vem pautado neste pensamento capacitando GESTORES EM SEGURANÇA PÚBLICA, uma idéia merecedora de créditos, mas a formação deve ser feita de forma global e não fracionária...a reciclagem profissional é uma "ato administrativo" de grandes empresas privadas, e esta ação deve ser incorporada à Administração Pública, pois a SEGURANÇA PÚBLICA ao meu ver é nada mais que um grande serviço prestado pelo ESTADO aos seus cidadãos...verdadeiros donos do ESTADO.

Abordagem Policial

Devemos estar atentos aos novos paradigmas da ação do ESTADO;como agentes públicos se faz necessário uma auto reflexão sobre a conduta do Estado, como Regulador e Administrador de Direito Público, e também sobre o cidadão com um maior conhecimento de seus direitos e garantias.vejo, hoje, a policia administrativa despreparada no seu "berço", uma policia regrada em legislações inconstitucionais, um verdadeiro paradoxo LEGAL,convivendo em uma realidade onde os direitos e garantias avançam rumo ao progresso e a MÃO OSTENSIVA do ESTADO continua nas sombras da "finada" Ditadura expressada desta vez internamente.Com esta reflexão devemos esperar, mesmo com um processo lento e gradual, mudar a base executora do SERVIÇO PÚBLICO e fazer com que haja uma melhoria constante na atividade fim destinado aos administrados.